
Hudson Yards: o que fazer no novo bairro de Nova York
Não importa quantas vezes você vá para Nova York, sempre vai encontrar alguma coisa nova ou diferente na cidade. Um (enorme) exemplo disso é o Hudson Yards, o maior empreendimento imobiliário privado da história dos Estados Unidos, que, desde a sua inauguração em 2019, tornou-se também ponto turístico obrigatório para quem visita a cidade. Isso porque, além de prédios residenciais e comerciais, conta com um enorme shopping center, um incrível observatório, uma sala de shows e um dos mais novos cartões postais de NYC, The Vessel.

Onde fica e como chegar no Hudson Yards?
O Hudson Yards fica no lado oeste de Manhattan, entre as ruas 34th e 30th e as avenidas 10th e 11th. Fica perto de Hell’s Kitchen, Chelsea e do Garment District, todos locais de fácil acesso a pé ao empreendimento.
Com transporte público, a maneira mais fácil de chegar ao Hudson Yards é com a linha 7 (roxa) do metrô, que tem uma estação novíssima literalmente dentro do complexo (34 St – Hudson Yards).

Outras estações bem próximas são a Penn Station (10 minutos a pé), onde passam as linhas 1, 2, 3, A, C e E, e a Herald Square (15 minutos), linhas B, D, E, F, M, N, Q, R e W.
Uma alternativa bem legal é conjugar o passeio pelo Hudson Yards com o Chelsea Market, Little Island e quem sabe até o Whitney Museum of American Art, porque você consegue caminhar entre todos esses locais pelo High Line Park.
Curiosidade: por baixo do Hudson Yards passam 30 linhas de trem, de forma que o empreendimento precisou ser construído em cima de uma plataforma super tecnológica, de mais de 4 hectares, com ventilação especial, retenção de água da chuva e solo inteligente cultivável.

O que tem para fazer no Hudson Yards?
The Vessel
Ponto mais fotografado do Hudson Yards, essa escultura gigante toda feita de cobre e aço é uma obra do designer britânico Thomas Heatherwick.

Parecida com uma colmeia, a estrutura é composta por diversas plataformas e escadarias que, em um primeiro momento, podiam ser inteiramente exploradas pelos visitantes, o que garantia uma vista bem legal do Hudson River e do próprio Vessel “por dentro”.
Infelizmente, após diversos suicídios no local, passou a ser proibido subir no Vessel, de forma que atualmente só é possível admirar a escultura de fora e do chão, pelo seu interior.

Ainda assim, vale com certeza a visita, porque é uma obra arquitetônica única e que rende fotos bem legais!
Gostei muito de entrar no centro e olhar para o céu por entre os “anéis” de cor cobre da escultura, que chega a 45 metros de altura.

The Edge
Localizado no 100º andar do 30 Hudson Yards, o Edge é o observatório ao ar livre mais alto do ocidente.
A vista especular em 360º da cidade de Nova York é garantida pelas “paredes” de vidro inclinadas do Edge, que permitem aos visitantes se debruçar um pouquinho para fora do prédio.

Para quem gosta de sentir um friozinho na barriga, a emoção é garantida pelo piso de vidro e por uma experiência paga à parte chamada “City Climb”, em que os corajosos podem subir por fora do prédio e se inclinar para fora, sendo segurados apenas por uma corda.
Para mais informações sobre Edge, leia o post completo em que relatei todos os detalhes da minha visita.
Mercado Little Spain
Mercado gastronômico focado nas delícias espanholas, o Little Spain é o lugar perfeito para um almoço ou jantar típico no Hudson Yards.

O local tem uma decoração alegre e de muito bom gosto, que acolhe com perfeição as diversas opções de alimentação, entre churros, paella, sangria, tapas e diversos outros destaques da gastronomia espanhola.

A maioria das operações funciona com serviço de balcão – você compra o que quer comer e depois senta em alguma das mesas do complexo – mas há também dois ou três restaurantes com serviço de mesa completo.
Para a lista completa de operações, dê uma olhada no site oficial.

The Shops and Restaurants at Hudson Yards
Todo mundo sabe que não faltam lojas em Nova York, mas é sempre bom ter como opção um shopping fechado, protegido do frio e da chuva. E é aí que entra o shopping do Hudson Yards. São dezenas de lojas, desde as mais chiques, como Cartier e Dior, até as mais acessíveis, como Zara e Uniqlo.

O bom é que dificilmente você vai encontrar o shopping muito cheio!
Também há diversas opções de restaurantes, fast foods e cafeterias, incluindo Starbucks, Shake Shack e Magnolia Bakery.
The Shed
Quem passeia pelo Hudson Yards logo tem seu olhar atraído para uma estrutura branca muito estranha, que parece estar sobre rodas.

É o The Shed, um centro artístico cultural, capaz de abrigar todo tipo de eventos, exposições e shows. Isso porque ele é adaptável às necessidades de cada artista, podendo ter seus espaços transformados em pouquíssimo tempo (uma sala que expõe quadros pode se transformar em um auditório com arquibancadas).
O mais impressionante de tudo é a cobertura que, em cinco minutos, se move sobre duas enormes rodas e cria um espaço coberto e climatizado que pode receber até 2.220 pessoas em pé e 1.200 sentadas.

Se tiver oportunidade, não deixe de participar de algum evento lá dentro para conhecer toda essa tecnologia! Você encontra o calendário no site oficial.
High Line
O Hudson Yards é o início (ou o fim) do High Line, aquele parque ao ar livre construído sobre antigos trilhos de trem.

Você pode sair caminhando por cima dele, entre alguns dos prédios de arquitetura mais peculiar de Nova York, e chegar até o Chelsea Market ou o Whitney Museum em pouco tempo (afinal, não será preciso esperar nenhuma sinaleira).
O passeio é muito agradável, com algumas instalações artísticas, mirantes e pontos de interesse para observar ao longo do caminho.

Com isso fica muito fácil combinar o Hudson Yards com outros pontos turísticos super importantes de Nova York né?
Eu gostei muito de conhecer essa nova área da cidade e espero que você também tenha uma boa experiência por lá!
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