Marco das Três Fronteiras: dica de passeio em Foz do Iguaçu
O Marco das Três Fronteiras é um dos pontos turísticos mais visitados de Foz do Iguaçu. O que antigamente era apenas um obelisco marcando a divisa entre Brasil, Argentina e Paraguai, hoje é um complexo turístico muito simpático, com apresentações culturais, restaurante e belas vistas.
Eu visitei o Marco em um fim de tarde, após passar o dia no Parque Nacional do Iguaçu.
Meu objetivo era curtir o pôr do sol por lá, que dizem ser o mais lindo de Foz do Iguaçu. E não me decepcionei!
O céu foi ficando mais avermelhado a cada minuto que passava, garantindo fotos espetaculares com o Rio Paraná e a Ponte da Integração (que está sendo construída entre Brasil e Paraguai) como plano de fundo.
Desse mirante lindo, com vista para o encontro dos Rios Iguaçu e Paraná, é possível avistar também os marcos do Paraguai e da Argentina (forçando bem o olho, conseguimos ver até mesmo os obeliscos pintados com as cores dos países).
Ali em frente aos rios, você encontra a famosa placa que aponta as direções dos três países, uma das fotos mais tiradas em Foz do Iguaçu. Para garantir que todos consigam uma boa pose, é feita uma fila em frente à placa e cada visitante tem o seu momento particular.
Toda a área do Marco das Três Fronteiras, contudo, gira mesmo é em torno do obelisco verde e amarelo, inaugurado em 20 de julho de 1903 para celebrar a paz entre os povos e marcar a soberania e o limite territorial do Brasil com a Argentina e o Paraguai.
Em volta dele foi construída uma fonte com águas dançantes, que fica toda iluminada à noite. É bem bonito!
Aliás, após o pôr do sol é que o Marco começa a ganhar vida.
A partir das 18h30 ocorrem apresentações de dança contando um pouco da história da região das três fronteiras.
O primeiro show é um dueto muito bonito de bailarinos que representam o casal indígena Naipi e Tarobá e a lenda que deu origem às Cataratas do Iguaçu.
Às 19h, o segundo espetáculo traz a dança do minueto, lembrando a colonização europeia na Região Sul do Brasil.
Por fim, às 19h30 tem início o terceiro e último show, uma homenagem aos três países cujas fronteiras se encontram no local, mostrando as danças típicas de cada nação.
Para curtir as apresentações, são posicionadas dezenas de cadeiras plásticas em torno do obelisco, garantindo conforto a todos os visitantes.
Outra coisa muito legal é que o Marco é todo ambientado num cenário que recria as missões jesuíticas, muito comuns na região durante os séculos XVI e XVII.
Aliás, essa é a temática principal do parque, que conta também com uma exposição de peças originais do filme britânico “A Missão”, de 1986, que mostrou como se formaram as reduções jesuíticas e como viviam os índios por lá.
Em termos de opções de alimentação, o Marco das Fronteiras conta com alguns quiosques vendendo crepe no palito, cachorro quente, coxinha, batata frita, espetinho, entre outros petiscos.
Há também o Restaurante Cabeza de Vaca, com mesas externas e internas, oferecendo sanduíches, carnes e outros pratos típicos da região.
E para garantir o entretenimento da criançada, o Marco das Três Fronteiras tem um parquinho bem grande e bonito!
Na hora de ir embora, aproveite para dar uma olhada na exposição de arte guaranítica e na loja de lembrancinhas, que tem várias coisinhas interessantes.
Informações práticas:
- Ingressos: R$ 43,00 a partir de 12 anos; R$ 23,00 para crianças de 6 a 11 anos e idosos a partir de 60 anos (confirme os valores no site oficial na data da sua visita)
- Horário: de terça-feira a domingo, das 14h às 21h.
- Estacionamento gratuito
- Use repelente, pois há muitos mosquitos
- Site Oficial: https://marcodastresfronteiras.com.br/
- Instagram: @marco3fronteiras
* Esse passeio foi realizado a convite do Marco das Três Fronteiras, mas todo o relato aqui apresentado traz as minhas impressões reais de viajante sobre o local. *