O que fazer em Osaka (fora comer muito!)
Apesar de muitas vezes esquecida nos roteiros mais básicos pelo Japão, Osaka é uma cidade vibrante, colorida, moderna, com muita história pra contar que merece, sem sobra de dúvida, uma visita de no mínimo dois dias.
A terceira maior cidade do Japão é também uma ótima base para bate-e-voltas a Kobe e Nara, porque, além da localização privilegiada, oferece acomodações para todos os bolsos e é, especialmente na região do Dotombori, um dos lugares mais legais do mundo para jantar (o que você terá que fazer depois de passear o dia inteiro em alguma outra cidade)!
E por que é tão legal ter vários dias para jantar em Osaka? Porque a cidade é conhecida como a “cozinha do país” (Tenka no daidokoro) em razão da grande variedade de pratos que se originaram ali e da oferta interminável de restaurantes servindo a culinária local. Os japoneses brincam que os moradores de Osaka gastam mais em comida do que em qualquer outra coisa, e há até uma expressão associada com a cidade – “kuidaore” – que significa “comer até cair”! Felizmente, a cultura de comida de rua é muito forte por lá e os pratos típicos são todos bem baratos (dá para comer bem por menos de 1,000 ienes – US$ 10).
Eu amei começar a minha viagem por Osaka, porque pude fazer a primeira adaptação aos costumes e ao funcionamento das coisas no país em uma cidade menor e com um ritmo menos acelerado do que Tóquio, mas que ao mesmo tempo já me deixou de boca aberta no instante que cheguei.
Não sei se me apaixonei tanto pela cidade por ter sido o meu primeiro contato com o Japão, mas tenho até dificuldades de colocar em palavras o deslumbramento, a emoção, a empolgação e o desespero (de “socorro, isso é muito legal, preciso olhar cada cantinho desse lugar, não vai dar tempo, é maravilhoso”) ao chegar em Namba, a região, para mim, mais interessante de Osaka.
Bom, deixando a afobação de lado, quero contar o que eu fiz durante o período que fiquei na cidade e mostrar muitas fotos, na tentativa de transmitir pelo menos um pouco do clima e da essência de Osaka!
DOTOMBORI
O Dotombori é uma região que fica em torno do canal de mesmo nome, em Namba, conhecida pelos outdoors iluminados, restaurantes, lojas e muita vida noturna.
É o local onde você vai querer estar à noite!
Ali é o epicentro da cultura gastronômica de Osaka, com restaurantes dos mais variados tipos (a maioria típicos da cidade) uns ao lado dos outros, muitos servindo comida na rua mesmo, e outros tantos com fila na porta para conseguir um lugar para sentar. Cada fachada é decorada com alguma escultura gigante representando o restaurante: pode ser um caranguejo, um polvo, gyozas, o famoso takoyaki ou até mesmo a imagem do chef! É tudo muito colorido e divertido.
Algumas das especialidades de Osaka que você encontra no Dotombori são:
1. Takoyaki: Bolinhas feitas de uma massa que parece crepe e recheadas com um pedacinho de polvo. Na maioria das vezes, são ainda cobertas por molho e flocos de peixe desidratado. É a comida de rua favorita do Japão e tem suas origens em Osaka!
2. Okonomiyaki: Espécie de panqueca de ovos e repolho coberta com um molho especial e maionese.
3. Kushikatsu: Palitinhos fritos, que podem ser de carne, frutos do mar, frango, porco ou vegetais. Normalmente custam entre 100 e 200 ienes e devem ser molhados – apenas uma vez, por questões higiênicas – no molho oferecido nas mesas (ou balcão).
5. Tecchiri/Tessa: Baiacu, aquele peixe venenoso que só pode ser preparado por cozinheiros extremamente treinados com uma técnica especial. Há diversos restaurantes em Osaka com esculturas gigantes de um baiacu penduradas para fora da loja (é de uma rede chamada Tsuboraya), mas eu não tive coragem de provar (vai que desse azar de não retiraram as partes perigosas justo na minha vez?!).
O principal símbolo do Dotombori é o Glico Men, um outdoor luminoso da marca de doces Glico. Embora já tenha sofrido várias atualizações, ele está ali, na beira do canal ao lado da Ponte Ebisu, desde 1935 e é o local favorito dos visitantes para tirar selfies.
Atravessando a ponte para o lado oposto ao do Glico Men, você estará em uma das principais ruas comerciais de Osaka: a Shinsaibashi! É uma galeria coberta, como tantas no Japão, e merece uma caminhada com calma para poder olhar todas as lojas diferentes que aparecerem.
Eu recomendo uma visita à loja de tudo por 100 ienes Daiso, com produtos de ótima qualidade, desde itens de papelaria, utensílios de cozinha e objetos de decoração, até pincéis de maquiagem, doces, máscaras de tratamento para o rosto e outras tantas coisas que você nem imagina que precisa, mas que são muito úteis! Achei essa Daiso maior e mais completa do que as de Tóquio! Fica a dica!
Outro grande ícone da região é a loja Don Quijote, enorme, com uma roda gigante amarela na fachada, e vendendo todo o tipo de coisa que você possa imaginar numa organização totalmente caótica! É quase uma aventura entrar nessa loja num final de semana à noite, de tanta gente espremida lá dentro!
Se você não aguentar o povo, não se preocupe, porque existem outras Donki (apelido carinhoso da loja) na cidade (e no Japão) bem mais tranquilas. E vale a pena explorar essa loja com calma em algum momento, porque é ali que você vai encontrar a maior variedade de sabores de Kitkat possível, além outros doces, bebidas, salgadinhos, conservas, produtos de beleza, utilidades diversas, brinquedos… enfim… tudo!
Não deixe de visitar também o Round One Stadium, um arcade gigante, de sete andares, com todos os jogos de videogame possíveis e imagináveis, incluindo alguns que imitam máquinas de cassino e corrida de cavalo. Nos primeiros andares, a grande paixão nacional, as máquinas de pegar bichos – mas que lá evoluíram para outro nível: é possível pegar também bonecos de animes perfeitos, doces, sorvetes e até um lanche mais reforçado (havia uma máquina de pegar salames….). É um verdadeiro caça-níquel, então tome cuidado para não perder todos os seus ienes!!!
Pertinho de toda a muvuca, luzes e sons do Dotombori, fica o pequeno templo Hozenji, muito tranquilo e simpático, cheio de lanternas iluminadas e com um Buddha coberto de limo no altar – os fiéis jogam água sobre ele durante as orações.
As ruazinhas estreitas de pedra nos arredores do templo, chamadas Hozenji Yokocho, trazem um pouco da atmosfera da antiga Osaka e são cheias de pequenos bares e restaurantes tradicionais.
Onde ficar em Osaka?
Só para encerrar o Dotombori, quero dizer que, para mim, essa é a melhor região para se hospedar em Osaka, especialmente entre as estações de Namba e Nippombashi. Por ali você encontra muitas opções de comércio e alimentação, além de estar a poucos passos do metrô e de trens que levam inclusive para outras cidades (como Nara, Kobe e Quioto).
KUROMON ICHIBA MARKET
A menos de 10 minutos a pé do Dotombori, e coladinho na estação Nippombashi de metrô, fica o autêntico mercado japonês Kuromon Ichiba.
São dezenas de banquinhas/lojinhas posicionadas lado a lado em uma rua coberta (dá pra ir com chuva!), vendendo todo tipo de legumes e verduras estranhos, frutas lindíssimas embaladas como que para dar de presente, temperos, grãos, doces e, principalmente, os frutos do mar mais frescos da cidade! Tem lulas inteiras, polvos, ostras, ouriços-do-mar e sushis variados. Tudo pode ser comprado para comer na hora, no palito, grelhado, no vapor ou cru mesmo, dependendo do bicho! É uma experiência imperdível!
Achei interessante também uma banca bem grande vendendo utensílios de cozinha, com potes, panelas, facas e hashis com ótimos preços. É um tipo de comércio bem tradicional mesmo, diferente do que a gente encontra em shoppings e grandes lojas de departamentos.
SHITENNOJI
Um dos templos budistas mais antigos do Japão e o primeiro a ser financiado pelo Estado, o Shitennoji foi construído em 593 d.C pelo príncipe Shotoku Taishi, um dos responsáveis por introduzir o budismo no Japão.
Justamente por serem tão antigos, a maioria dos prédios do complexo foi destruída e reconstruída diversas vezes ao longo dos anos.
Para visitar a área que abriga o pavilhão principal, o auditório e um pagode de cinco andares, é necessário pagar um ingresso de 300 ienes. É possível, inclusive, subir até o topo do pagode (o que é raro no Japão), mas não é permitido tirar fotos e nem entrar de sapatos. Confesso que não achei muita graça lá dentro. O pavilhão principal é mais legal, com estátuas douradas bem grandes e algumas pinturas nas paredes.
O que eu mais gostei foram os templos e altares menores que se localizam espalhados por todo o complexo, cada um com a sua peculiaridade. Vale a pena passear com calma por cada um deles, explorando todos os cantinhos e tirando muitas fotos lindas.
TENNOJI PARK
Saindo do complexo do Shitennoji, em menos de 15 minutos de caminhada você chega ao Parque Tennoji, bem bonito e arborizado, com laguinho e ponte em estilo japonês.
Ali dentro, ficam o Osaka Tennoji Zoo, o Museu de Artes da Cidade de Osaka e o Keitakuen Garden. Como optei por não entrar em nenhum deles e apenas seguir meu passeio pelo parque, deixo os links no nome de cada um para mais informações.
Quando estive lá, era o comecinho da floração das cerejeiras, mas o parque já estava lotado de atividades e famílias fazendo piquenique, principalmente na parte mais ao sul, onde há alguns restaurantes e campos para a prática de esportes.
ABENO HARUKAS
Bem pertinho dali, fica o maior prédio do Japão, o Abeno Harukas, com 300 metros de altura.
Só a chegada no prédio já é uma atração em si, porque é feita sobre um cruzamento cheio de passarelas elevadas para que nenhum pedestre tenha que dividir espaço com os carros em um local tão movimentado – mais uma prova da organização e planejamento impecáveis dos japoneses.
No topo do edifício (andares 58 a 60) fica o observatório chamado “Harukas 300”, que oferece vistas de 360 graus da cidade. O ingresso custa 1,500 ienes e é preciso pegar elevadores especiais localizados no 16º andar do prédio para chegar ao observatório. Para mais informações, acesse o site oficial, em inglês, nesse link aqui.
Além do observatório, de um hotel e de um museu de arte, o Abeno Harukas abriga a maior loja de departamentos do Japão, a Kintetsu Department Store. Lá você encontra tudo o que possa imaginar: desde de moda internacional, roupas esportivas e bolsas, até móveis e objetos de decoração.
No subsolo, há dois andares de alimentação e, no 12º, 13º e 14º, restaurantes para todos os gostos. Comemos ali o primeiro ramen e a primeira gyoza da viagem, ambos deliciosos e baratos!
SHINSEKAI
A menos de 15 minutos a pé do Abeno Harukas e coladinho no Zoológico de Tennoji, o distrito de Shinsekai também merece uma visita, de preferência ao anoitecer.
Criada em 1912 com objetivo de ser uma grande atração turística inspirada em Paris e Nova York, a região entrou em decadência após sofrer com a crise econômica e com os bombardeios da Segunda Guerra Mundial, tornando-se uma das regiões mais pobres da cidade.
A partir dos anos 90 voltou a chamar atenção por sua atmosfera nostálgica e hoje em dia é bastante procurada em razão da grande oferta de bares e restaurantes informais, especialmente de kushikatsu (espetinhos empanados).
Lá fica também um dos símbolos de Osaka, a torre Tsutenkaku, de 103 metros de altura, construída para ser a Torre Eiffel da cidade. É possível subir no observatório localizado no topo, mas o legal mesmo é vê-la de frente, toda iluminada à noite!
Apesar de ter lido em algum lugar que a região era a mais “perigosa” de Osaka, com muitos moradores de rua e prostituição nos arredores, tenho que dizer que não vi nada disso e me senti perfeitamente segura. Não sei se esses comentários estavam desatualizados ou se eu que não andei por essa parte mais obscura.
Eu praticamente caminhei só pela galeria Jan Jan Yokocho, cheia de cafés e bares de kushikatsu com fila na porta às 18:30, e segui pela rua principal de Shinsekai, que fica bem em frente à Tsutenkaku. Estava tudo bem movimentado e cheio de turistas tranquilos.
No fim das contas, gostei muito de passear por lá: as fachadas grandiosas dos restaurantes, super iluminadas e cheias de vida, com a torre Tsutenkaku ao fundo, tornam a região extremamente pitoresca!
Pra entrar no clima, ainda jantei uns espetinhos deliciosos no Kushikatsu Daruma, uma das redes mais famosas do Japão, sobre a qual já comentei nesse post aqui!
OSAKA AQUARIUM KAIYUKAN
Um dos maiores e mais impressionantes aquários do mundo, o Kaiyukan é um ótimo passeio para quem adora observar a vida marinha, para quem está com crianças ou para um dia chuvoso em Osaka.
São oito andares de tanques recriando alguma região do Círculo de Fogo do Pacífico e mostrando 620 espécies de animais diferentes, como leões marinhos, pinguins, golfinhos, lontras, peixes dos mais variados tipos, arraias, tubarões e um setor inteiro, muito interessante, com as águas vivas mais surpreendentes que já vi!
A principal atração, no entanto, é o gigantesco tubarão-baleia: a maior espécie de peixe do mundo. Eles ficam no tanque do “Oceano Pacífico”, com 9 metros de profundidade e 34 metros de comprimento, que se estende por uns três andares do prédio (ou seja, não precisa lutar por um bom lugar para ver os tubarões-baleia assim que avistá-los – continue descendo que o povo fica bem mais disperso e há ótimas oportunidades para se acomodar em frente ao tanque).
No final do passeio, que demora em torno de duas horas e meia, há uma área em que os animais não ficam protegidos por vidros, e os visitantes podem tocar em arraias e pequenos tubarões.
Apesar de ter ido em um sábado de chuva e o aquário estar completamente lotado, gostei bastante da experiência e não fiquei estressada com o povaréu como pensei que ficaria, pois os japoneses são extremamente educados e respeitam a vez de cada um em frente aos tanques.
O Kaiyukan fica em uma região chamada Tempozan Habor Village, que oferece algumas outras atrações como: o Tempozan Marketplace – um shopping center com praça de alimentação, playground do LEGO, LEGOLAND Discovery Center e um pequeno parque temático mostrando a gastronomia de Osaka – e a Tempozan Giant Ferris Wheel – uma roda-gigante de 112,5m de altura que demora 15 minutos para dar uma volta completa (ingresso custa 800 ienes).
Mais informações sobre o aquário e os arredores no site oficial.
Minha dica para o dia que for visitar essa região: comprar o Osaka Kaiyu Ticket, um cartão que, por 2,550 ienes, dá direito a visitar o Aquário Kaiyukan e a usar o metrô e o ônibus livremente naquele dia, além de dar descontos nas principais atrações turísticas da cidade, incluindo algumas na Tempozan Harbor Village.
Considerando que o ingresso para o aquário já custa 2,300 ienes e que ida e volta no metrô até lá provavelmente vão custar mais de 500 ienes (pensando que você está hospedado na área mais central de Osaka, perto de Namba ou Umeda), esse passe vale muito a pena!!! Além de tudo, ainda permite que você entre no aquário sem pegar fila para comprar ingresso.
O Osaka Kaiyu Ticket pode ser comprado em qualquer estação do Osaka Metro (tem que procurar o escritório do “stationmaster” ou algum balcão de venda de tíquetes, não dá para comprar nas máquinas) e nos centros de informações turísticas de OSAKA e NAMBA.
Não deixe de olhar no site todos os benefícios oferecidos, para que possa planejar bem o seu dia com o passe!
UMEDA
A região de Umeda, nos arredores da estação de Osaka, é um ótimo local para fazer compras e também uma boa opção de passeio em um dia chuvoso.
Cada prédio por ali abriga uma loja de departamentos maior que a outra ou algum shopping, de forma que você encontra todas as marcas e produtos que possa imaginar.
Alguns exemplos são o Grand Front Osaka (shopping com lojas e restaurantes), o Albi Outdoor Shopping (só com roupas e acessórios para esportes ao ar livre) e a loja de departamentos Daimaru, onde, além de uma loja multimarcas chiquérrima, há uma Tokyu Hands de três andares (vende todo o tipo de utilidades, papelaria, utensílios de cozinha, brinquedos e até pedras preciosas!), um Pokémon Center (produtos, bonecos e bichinhos de pelúcia do Pokémon) e uma Uniqlo (loja japonesa de moda básica, com alguns produtos bem bons).
Vale a pena inclusive passear na própria JR Osaka Station, que tem bastante comércio, opções de alimentação e até um parque artificial para o pessoal descansar e esperar seu trem.
Uma atração turística muito visitada na região é o Umeda Sky Building, um prédio todo espelhado de 173 metros de altura, com duas torres unidas por um observatório no topo. O ingresso custa 1,500 ienes e você pode obter mais informações no site oficial.
CASTELO DE OSAKA
O Castelo de Osaka é um dos monumentos mais famosos do Japão, tendo sido construído originalmente em 1583 por Toyotomi Hideyoshi, com o objetivo de se tornar o centro de um novo e unificado Japão.
Depois disso, foi destruído e reconstruído algumas vezes, sendo que a versão atual data de 1931 – o que é quase um milagre, considerando os terríveis ataques aéreos sofridos pela cidade durante a Segunda Guerra Mundial.
Apesar de ser mais bonito visto de fora, é possível visitar o castelo por 600 ienes. Há um elevador para levar as pessoas até o 8º andar, de onde se tem uma bela vista do parque. De lá, os visitantes vão descendo de escadas, parando em todos os andares para olhar a exposição/pequeno museu sobre a história do castelo e de Toyotomi Hideyoshi.
O castelo fica no meio de um parque enorme, o Osaka Castle Park, que é lindo na época da floração das cerejeiras. Nos finais de semana, muitos grupos se reúnem para fazer piquenique sob as árvores.
Fora isso, Osaka oferece ainda outras atrações, com destaque para a Universal Studios Japan, que eu optei por não visitar pois já conheço a de Orlando.
Concluindo, não deixe de incluir Osaka em seu roteiro pelo Japão! Você não vai se arrepender!!!
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